O Brasil aplicou 2 a zero nos EUA, abrindo com êxito a "Era Mano"
Depois das apresentações sem muito brilho durante a Copa do Mundo, a seleção contou com a presença de jogadores leves e técnicos para superar o desentrosamento e derrotou os Estados Unidos por 2 a 0em Nova Jersey. Neymar e Alexandre Pato marcaram, com boa participação também de Paulo Henrique Ganso.
Na sua estreia como técnico da seleção brasileira, Mano Menezes renovou o grupo de jogadores e o esquema tático, fato que resultou também na mudança de atitude do time em campo. Com passes rápidos e jogadas individuais objetivas, a equipe foi superior ao adversário durante a maioria do tempo e só não saiu do estádio New Meadowlands com uma vitória maior por infelicidade.
A opção com Robinho, o novo capitão do time, ao lado de Neymar e Ganso mostrou-se acertada. Os Estados Unidos, que jogaram com duas linhas de quatro, tiveram muitas dificuldades para segurar os atacantes brasileiros, principalmente em jogadas pelas alas.
E foi justamente da lateral do campo que surgiu o primeiro gol brasileiro. André Santos, outro que retornou à seleção após a chegada de Mano Menezes, cruzou bem para Neymar marcar o seu primeiro gol com a camisa da seleção.
Pato também mostrou ter condições de seguir no time. Em um primeiro momento, cometeu falta no goleiro Howard e teve o seu gol bem anulado. Na segunda oportunidade, no entanto, driblou o camisa 1 dos Estados Unidos e empurrou para as redes.
Nas poucas vezes que o sistema defensivo foi exigido, mostrou segurança. David Luiz e Thiago Silva tiveram tranquilidade e a proteção de Lucas como primeiro volante foi eficiente.
O mais azarado da seleção brasileira de Mano foi o meia Ederson, do Lyon, que substituiu Neymar aos 26 minutos do segundo tempo. Muito empolgado, Ederson se machucou apenas três minutos depois e teve que sair de campo. Em seu lugar, aos 29 minutos, entrou Carlos Eduardo.
Diego Tardelli substituiu o atacante Robinho aos 35 minutos e manteve a animação do setor ofensivo brasileiro. Querendo mostrar serviço, Tardelli foi ousado, arriscou dribles e também se destacou em pouco mais de dez minutos em campo.
Paulo Henrique Ganso, que deixou o campo somente aos 44 minutos da segunda etapa para a entrada de Jucilei, ficou satisfeito com seu próprio rendimento. Após o final da partida, o jogador do Santos comentou sobre a responsabilidade de trajar a camisa número dez do Brasil - "Acho que o grupo fez um bom trabalho e eu tive a chance de mostrar meu talento", comentou.
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