7 de jul. de 2010

Ministério Público do Rio pede a prisão do goleiro Bruno, de amigo e de adolescente

O Ministério Público do Rio pediu na noite desta terça-feira (6) a prisão temporária do goleiro Bruno Fernandes e de seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, pela suspeita de envolvimento no desaparecimento da ex-namorada de Bruno, Eliza Samudio.
O pedido foi encaminhado ao plantão do Tribunal de Justiça pelo promotor Homero das Neves Freitas Filho, que acompanhou o depoimento de um adolescente de 17 anos localizado na casa de Bruno que confirmou a morte de Eliza e deu detalhes sobre o suposto crime.
A prisão temporária vale por cinco dias. O promotor também pediu que o adolescente fosse apreendido, pela suspeita de ter sequestrado Eliza. Os três pedidos estão sendo examinados pela juíza plantonista do TJ, Fabelisa Gomes de Souza.
DEPOIMENTO
Depois de sete horas de depoimento, o adolescente deixou a Divisão de Homicídios do Rio pouco depois das 22h. Ele saiu por uma porta lateral, com o rosto coberto.
De acordo com Neves, a versão apresentada por ele foi "crível e razoável". Mas o promotor não deu detalhes sobre o que foi dito pelo rapaz.
De lá o adolescente foi encaminhado para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), onde aguarda a decisão sobre o pedido de apreensão.
Segundo a Polícia Civil, o adolescente afirmou que a coronhada dada por ele em Eliza não foi a causa da morte. O menor não explicou, porém, como ou onde a jovem foi morta. Disse apenas que ela chegou viva a Minas Gerais.
O advogado Ércio Quaresma Firpe, que defende Macarrão, disse ter sido informado por telefone sobre o conteúdo do depoimento. Segundo Firpe, o adolescente disse que "quem fez o serviço [assassinato de Eliza] teria desossado o corpo e dado para alguns [cães] rotweilers comerem".

Em entrevista à rádio Tupi, no Rio, um tio do adolescente afirmou que o sobrinho disse ter matado Eliza e sabia onde estava seu corpo.

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